quinta-feira, 29 de outubro de 2009
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Bolsas feitas de sacolas plásticas...
O plástico foi inventado em 1909 pelo químico belga Leo Baekeland. Estima-se que esse material obtido através do petróleo demora centenas de anos para se decompor naturalmente. Portanto tirando o que foi queimado, praticamente todo plástico produzido pela indústria, ainda está nos aterros sanitários ou nos mares.
O consumo anual de plástico no Brasil é de aproximadamente 19Kg por habitante.
Em São Paulo, os sacos plásticos representam 18% do lixo paulistano, desse total, menos de 1% é reciclado.
O projeto da Kriya Design visa desenvolver objetos a partir de resíduos, transformando lixo em arte... Com essa proposta, e em parceria com algumas artesãs, desenvolvemos uma linha de bolsas.
Para mais informações sobre o projeto, entre em contato: kriyades@kriyadesign.com.br ou
catiarb25@yahoo.com.br
O consumo anual de plástico no Brasil é de aproximadamente 19Kg por habitante.
Em São Paulo, os sacos plásticos representam 18% do lixo paulistano, desse total, menos de 1% é reciclado.
O projeto da Kriya Design visa desenvolver objetos a partir de resíduos, transformando lixo em arte... Com essa proposta, e em parceria com algumas artesãs, desenvolvemos uma linha de bolsas.
Para mais informações sobre o projeto, entre em contato: kriyades@kriyadesign.com.br ou
catiarb25@yahoo.com.br
Faça sua parte levando sua própria sacola às compras, evitando o consumo de sacos e sacolas plasticas.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Reutilizando...
garrafas pintadas à mão...
reaproveitamento de garrafas de vidro - objeto de decoração
desenvolvido por Cátia R. Barroso
http://www.kriyadesign.com.br/
reaproveitamento de garrafas de vidro - objeto de decoração
desenvolvido por Cátia R. Barroso
http://www.kriyadesign.com.br/
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Mensagem aos designers
Desde a Revolução Industrial até os dias atuais, vivemos um intenso desenvolvimento dos meios de produção e da tecnologia, que trouxeram um aumento significativo no poder de interferência do homem sobre o meio ambiente.
Esse crescimento acelerado possibilitou a criação e popularização de produtos e serviços, garantindo o conforto e bem estar de uma parte da população, mas trouxe, também, sérios problemas ambientais e grandes desigualdades sociais, principalmente na medida em que o sistema capitalista (auxiliado pelo marketing) transformou desejos em necessidades.
Os designers colaboraram com esse crescimento insustentável, na medida em que desenvolveram, por muito tempo, produtos baseados no conceito "use e jogue fora".
As indústrias e empresas durante décadas trabalharam visando atender à demanda de um mercado extremamente consumista, pensando somente no crescimento econômico e deixando em segundo plano o capital social e ambiental, bem como retirando da natureza matéria-prima de alta qualidade e devolvendo resíduos contaminantes ou poluentes.
Hoje, a exploração de recursos naturais chegou a tal ponto, que o planeta não está tendo condições de recuperar-se; com isso, sistemas vivos estão perdendo a capacidade de sustentar a continuidade do processo de vida.
A sociedade começa a sentir o peso da crescente degradação ambiental, como: aquecimento global, esgotamento dos recursos naturais, aumento do lixo, poluição do ar, da água e do solo, derretimento das geleiras, entre outros.
Torna-se urgente que indústrias, sociedade e governo comecem a repensar o modo de produção e consumo, buscando alternativas que levem a um desenvolvimento sustentável, considerando o mundo real em que vivemos, através de uma visão sistêmica onde o homem e suas ações estão integrados com a natureza e não separados dela.
A busca de um consumo consciente e de uma política ecologicamente eficiente, não só depende das empresas e do governo, mas de uma mudança na cultura de consumo de toda a sociedade; e cabe aos designers, formadores de opinião, trabalhar em prol dessa nova proposta.
Dentro desse contexto é fundamental que os designers passem a repensar suas criações, propondo soluções que utilizem racionalmente a matéria-prima, incluindo, sobretudo, aquela proveniente de fontes renováveis, bem como visando à redução de desperdícios, à reutilização e reciclagem de matéria-prima e à adequação da disposição final dos produtos.
A responsabilidade do designer é fundamental para o desenvolvimento de produtos e serviços que sejam ecologicamente viáveis, aproveitando melhor os recursos naturais, diminuindo a emissão de poluentes no ar, na água, no solo e reduzindo o lixo, de forma a construir um mundo melhor, viabilizando a existência das próximas gerações no nosso planeta.
Cátia R. Barroso
Alguns precursores da inclusão de aspectos sociais e ambientais ao design: Richard Buckminster Fuller, Victor Papanek, Tony Fry, Ezio Manzini, Carlo Vezzoli, Thierry Kazazian.
Esse crescimento acelerado possibilitou a criação e popularização de produtos e serviços, garantindo o conforto e bem estar de uma parte da população, mas trouxe, também, sérios problemas ambientais e grandes desigualdades sociais, principalmente na medida em que o sistema capitalista (auxiliado pelo marketing) transformou desejos em necessidades.
Os designers colaboraram com esse crescimento insustentável, na medida em que desenvolveram, por muito tempo, produtos baseados no conceito "use e jogue fora".
As indústrias e empresas durante décadas trabalharam visando atender à demanda de um mercado extremamente consumista, pensando somente no crescimento econômico e deixando em segundo plano o capital social e ambiental, bem como retirando da natureza matéria-prima de alta qualidade e devolvendo resíduos contaminantes ou poluentes.
Hoje, a exploração de recursos naturais chegou a tal ponto, que o planeta não está tendo condições de recuperar-se; com isso, sistemas vivos estão perdendo a capacidade de sustentar a continuidade do processo de vida.
A sociedade começa a sentir o peso da crescente degradação ambiental, como: aquecimento global, esgotamento dos recursos naturais, aumento do lixo, poluição do ar, da água e do solo, derretimento das geleiras, entre outros.
Torna-se urgente que indústrias, sociedade e governo comecem a repensar o modo de produção e consumo, buscando alternativas que levem a um desenvolvimento sustentável, considerando o mundo real em que vivemos, através de uma visão sistêmica onde o homem e suas ações estão integrados com a natureza e não separados dela.
A busca de um consumo consciente e de uma política ecologicamente eficiente, não só depende das empresas e do governo, mas de uma mudança na cultura de consumo de toda a sociedade; e cabe aos designers, formadores de opinião, trabalhar em prol dessa nova proposta.
Dentro desse contexto é fundamental que os designers passem a repensar suas criações, propondo soluções que utilizem racionalmente a matéria-prima, incluindo, sobretudo, aquela proveniente de fontes renováveis, bem como visando à redução de desperdícios, à reutilização e reciclagem de matéria-prima e à adequação da disposição final dos produtos.
A responsabilidade do designer é fundamental para o desenvolvimento de produtos e serviços que sejam ecologicamente viáveis, aproveitando melhor os recursos naturais, diminuindo a emissão de poluentes no ar, na água, no solo e reduzindo o lixo, de forma a construir um mundo melhor, viabilizando a existência das próximas gerações no nosso planeta.
Cátia R. Barroso
Alguns precursores da inclusão de aspectos sociais e ambientais ao design: Richard Buckminster Fuller, Victor Papanek, Tony Fry, Ezio Manzini, Carlo Vezzoli, Thierry Kazazian.
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